Às 12h30 fomos para casa de Cássio e Patricia antecipar a entrega dos presentes que eles tanto mereceram pela semana que me apoiaram aqui na Finlândia. Compramos o livro mais novo de Harry Potter para Cássio e orquídeas para o casal. Pela reação deles, acho que gostaram. :)
Depois fomos para o restaurante turco comemorar o aniversário de Cássio. Foi dez! A comida era muito saborosa e a companhia foi ótima. Além da gente, foram Carol e Flávio, Rhaoni, Lidi, Rodrigo, Paula e Àtila. Muito legal! Rhaoni, Lidi, Rodrigo, Paula e Àtila tiveram que sair mais cedo, uma pena, eles perderam um "programaço". Depois do almoço, fomos para casa de Flávio e Carol e tomamos "Café do Ponto". Depois de alguns meses na Finlândia, tomando o café daqui, dá para pereber claramente a diferença entre o café brasileiro e o café finlandês. O gosto do café do Brasil, é infinitamente melhor, é mais forte, tem mais gosto e cheiro de café. O café daqui tem gosto de café misturado e é bem mais fraco, o único bom é o expresso, que chega perto do nosso, mas nem tão perto, o gosto ainda é diferente. Foi uma delícia sentir o cheiro e o gosto de um cafezinho tipicamente brasileiro, huummm... Depois disso, Lu e Flávio começaram a tocar violão e nós acompanhamos cantando e, às vezes, dançando. Foi muito divertido. Lu saiu de lá, dizendo que nunca tinha se divertido tanto aqui na Finlândia quanto naquele dia. Então, dá para imaginar, né?

Lu, eu, Cássio, Patricia, Carol e Flávio

Lidi, Rhaoni e Patricia

Átila, Paula e Rodrigo (de trás para frente)

Cássio soprando as "velinhas" na casa de Flávio e Carol

Café brasileiro, huuummmm...

Carol, eu e Patricia

Cássio, Lu e Flávio
Na quinta-feira, fomos visitar Sanna. Ela tinha feito pulla e torta de mustikka, tudo estava delicioso! Encontramos com Sabrina e Larissa, irmã de Sabrina que está por aqui de férias. Foi massa!
Na sexta passada, pela tarde, eu e Patricia encontramos com Carol, Selene e Tânia. Eu conheci Selene e Tânia por causa da comunidade do orkut "Brasileiros na Finlândia" da qual todas nós fazemos parte. Esse encontro foi o resultado de uma discussão gigante sobre "Por que você veio para Finlândia se sente tanta falta do Brasil?" desse tema foi para outra discussão gigante dos pontos positivos e negativos do Brasil e da Finlândia e depois surgiu a idéia de ajudar o Brasil de alguma forma daqui Finlândia. Acho que foi isso, não acompanhei essa discussão direito, só li alguns comentários. Povo da comunidade "Brasileiros na Finlândia", se eu disse algo errado me corrijam.
Então, lá estávamos nós para tentar pensar em alguma forma de ajudar alguns brasileiros de tão longe.
Tânia começou o papo contando das suas experiências na Finlândia e deu boas idéias para participarmos de projetos sociais por aqui, ajudando os refugiados. Não seriam brasileiros, mas estaríamos ajudando pessoas de outras partes do mundo que vêm para cá em uma situação de desespero, buscando uma vida mais tranquila e melhor. Pelo o que Tânia e Carol, que também já trabalhou com refugiados, disseram é que muitos dos que vem, são crianças e adolescentes que são mandados pelos pais, pois estes sabem que se mandarem as crianças ou adolescentes para cá, a Finlândia não pode rejeitar, tem que acolher. Tânia e Carol também disseram que tem adultos de 30 anos que chegam aqui dizendo que tem 17 anos. Elas falaram que dá para ver claramente que a pessoa não tem 17, mas não tem como provar que ela tem mais que 18 anos, pois chegam aqui sem nenhum documento, a princípio a Finlândia tem que acolher também. Não sei o que acontece depois, talvez eles achem um jeito de descobrir e mandar a pessoa de volta ou talvez, vão esquecendo, esquecendo e a pessoa acaba ficando. Sei lá.
Tânia disse que tem ótimos contatos, pois participou de um projeto ensinando matemática para os refugiados, e que assim que ela puder passaria para nós por email. Essa é uma boa forma de ajudar diretamente pessoas, eu preciso disso, não consigo ajudar de longe, queria participar de algum projeto que pudesse ajudar de perto. Acho que esse é o caminho aqui na Finlândia.
Carol e Tânia disseram que também tem angolanos que vem para Finlândia só falando português, que podíamos buscar algum projeto no governo ou em outra instituição que precisasse de ajuda na integração dos angolanos na Finlândia. Essa também é uma boa idéia para ajudar de perto, Tânia disse que iria se informar à respeito disso e depois avisaria a gente.
Depois Selene sugeriu dois projetos para ajudar pessoas no Brasil. O primeiro é ajudar brasileiros que estivessem vindo para a Europa, dando contatos e dicas para se manterem por aqui e o segundo é quando nós fôssemos para o Brasil, déssemos palestras em algumas instituições sobre temas que estas estivéssem precisando. Por exemplo, suponha que exista um grupo de costureiras que queiram fazer uma cooperativa, a gente estudaria o assunto e apresentaria para elas quando fôssemos no Brasil. Legal, é uma forma de ajudar, mas não é tão intenso, seria uma ajuda pontual.
Quase no final do encontro, Carol deu uma super idéia para ajudar algumas pessoas no Brasil, eu achei a melhor de todas. Ela sugeriu que vendêssemos produtos de artesãos brasileiros aqui na Finlândia. Como não tínhamos pensado nisso antes?! Se der certo, iremos ajudar essas pessoas diretamente contribuindo para o crescimento da renda e melhoria da vida delas no Brasil. Para isso, definimos que iremos escolher 2 projetos inicialmente. Esses projetos podem ser 2 cooperativas ou 2 grupos de artesãos ou 1 uma cooperativa e 1 grupo de artesão. Patricia disse que vai marcar uma entrevista na Embaixada para eles explicarem o que é preciso para nós importarmos esses produtos do Brasil. Eu fiquei responsável em encontrar 1 cooperativa ou 1 grupo de artesãos, pois Carol disse que já tem um grupo para indicar. Agora vamos trabalhar nesse idéia e buscar todas as informações necessárias para que isso dê certo.
Depois do encontro, eu e Patricia fomos para casa dela e de Cássio, pois Lu e Cássio estavam lá jogando Playstation 3. Cássio conseguiu alugar na Nokia. Os dois ficaram viciados em um jogo de guerra, jogaram até 2h da madrugada. No sábado de tarde, fomos na casa deles de novo, vimos um filme e depois eles jogaram novamente até 1h30 da madrugada. Que vício! Ainda bem que é alugado, senão eles iriam viver só para isso.
Essa foi a nossa semana. Provavelmente, agora, nessa semana será a defesa do mestrado de Lu. Ele ainda não divulgou o dia, porque ainda não temos certeza se o sistema de videoconferência irá funcionar certinho. Quando soubermos o dia, hora e local, nós avisaremos com certeza.
Depois de tantas novidades vou parando por aqui. Em breve escreverei de novo. :)